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Evento fortalece parceria da Cevenb com institutos federais

A Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil (Cevenb) promoveu, nesta sexta-feira, dia 20, o evento Institutos Federais do Estado do Rio de Janeiro e Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra no Brasil: uma parceria em busca da reparação. As atividades foram realizadas no Salão Nobre Modesto da Silveira. O objetivo central era fortalecer a parceria entre a Cevenb e os Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis), ligados aos institutos federais. O presidente da Cevenb e também da comissão nacional sobre o tema, Humberto Adami, ressaltou que o Rio de Janeiro precisava se integrar a esse processo. “Esse é mais um passo na caminhada para construir uma rede de articulação dos institutos federais e das comissões da verdade de todo o país. São aproximadamente 700 campus dos institutos em todo o Brasil, e já temos parcerias no Pará, Maranhão, Distrito Federal, entre outros, nos quais queremos espalhar a metodologia da comissão. O crime de escravidão é imprescritível, e por isso é preciso partir para a reparação”, disse ele. Segundo Adami, a crise política não interrompeu a atuação dos grupos. “Temos atualmente 15 comissões estaduais e várias municipais, que estão trabalhando independente da vontade de quem quer que seja, e de todas as agruras pelas quais passa o país”, acrescentou. Além de Adami, a mesa de abertura contou com a presença da diretora de Igualdade Racial da Ordem, Ivone Caetano; do diretor do Centro de Documentação e Pesquisa da entidade, Aderson Bussinger; da professora Joyce Rocha, representante dos Neabis/IFRJ e organizadora do evento; e do reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Paulo Passos. A professora do campus Belford Roxo do IFRJ Jaqueline Gomes ficou responsável pelo cerimonial. Entre outras ações, ela foi gestora do processo de implantação do sistema de cotas para negros na Universidade de Brasília. “O debate da reparação não se confunde com a questão das ações afirmativas. É uma discussão não apenas teórica, mas prática”, disse Gomes. A programação teve dois painéis temáticos: Desafios e possibilidades da parceria entre os Institutos Federais e a Cevenb e Minha Família, minha história: uma abordagem sociológica. Na parte da tarde, houve uma apresentação cultural e comunicações orais feitas por representantes dos Neabis e grupos correlatos, com vistas ao incentivo às buscas de pistas e provas sobre a escravidão negra no Brasil.
20/10/2017 (00:00)
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